Experiências de genética com variantes de arroz - projeto ITQB
- 6474beatrizneves
- 6 de mai. de 2024
- 2 min de leitura
Trabalho realizado por: Leitão, Margarida nº16; Martins, Maria nº17; Neves, Beatriz nº4; Silva, Mariana nº18
No dia 03/05/2024, no âmbito da disciplina de Biologia (12º ano), um grupo de alunos da Escola Secundária Quinta do Marquês, teve oportunidade de realizar um projeto que tem como principal objetivo comparar diversas regiões de DNA de diferentes sementes de arroz de modo a analisar a evolução entre as espécies de arroz e determinar o seu grau de proximidade.
Este projeto foi realizado no ITQB (Instituto de Tecnologia Química e Biológica), que se localiza em Oeiras e que se dedica à investigação e à formação avançada nas áreas da química e da biologia. Para acompanhar os alunos esteve presente a investigadora Ana Fortunato licenciada em Bioquímica e com um doutoramento em Biologia, e tem como principal objetivo o estudo da resposta das plantas ao stresse ambiental.
Ao chegarmos ao ITQB a investigadora Ana Fortunato realizou uma pequena apresentação que tinha como objetivo introduzir o trabalho que iriamos realizar. Nessa apresentação constou uma breve apresentação sobre o arroz, que será o elemento principal na nossa investigação, e sobre filogenia, uma vez que sem a abordagem deste tema ser-nos-ia impossível concluir esta pesquisa.
O arroz, de nome científico Oryza Sativa, é um dos produtos naturais mais saudáveis de que a humanidade dispõe. A nível europeu, Portugal é o maior consumidor de arroz. Nesta experiência será utilizado o arroz apenas porque é mais simples de aplicar as técnicas que nos levarão ao nosso objetivo.
A filogenia está relacionada com a evolução das espécies. É realizada uma análise às características moleculares e morfológicas, que nos permite construir uma árvore filogenética para compreender de forma mais clara as relações evolutivas estabelecidas entre espécies.
No fim da apresentação fomos divididos em grupos e começamos a atividade prática.
Procedimento:
Colocar cerca de 100 mg de material vegetal no almofariz. Adicionar 750 µl de tampão de extração. Macerar até obter uma mistura homogénea;
Adicionar mais 750 µl de tampão de extração para limpar o almofariz a aproveitar os restos de material vegetal.
Transferir a mistura para o microtubo e identifica-lo com o número da amostra
Realizar os mesmos procedimentos (1,2 e 3) para outras 3 amostras
Colocar as 4 amostras no gelo entre 5 a 10 minutos
Transferir o sobrenadante para um novo tubo e adicionar igual volume de isopropanol frio. Incubar em gelo 20 minutos
Centrifugar 5 minutos à velocidade máxima
Retirar e descartar o sobrenadante e secar o “pellet” ao ar
Re-suspender o conteúdo do “pellet” em 100 µl de tampão TE
Verificar a integridade do DNA em gel de agarose



Commentaires