Experiências de genética com variantes de arroz - Projeto ITQB (sessão 3)
- Teresa de Brito
- 27 de mai. de 2024
- 2 min de leitura
Autores: Awan, Laila nº12; Bernardo, Leonor nº13; Brito, Teresa nº24; Magalhães, Manuel nº14
Procedimento:

Colocar 2µl de tampão de amostra 6x numa folha de papel Parafilm;
Misturar 10µl de cada uma das amostras com o tampão de amostra;
Aplicar a amostra (DNA genómico ou produtos de PCR) previamente misturados com o tampão de amostra no poço de um gel de agarose previamente feito;
Efetuar a electroforese em tampão TAE a 70 V durante 30 minutos;
Após a eletroforese, colocar o gel de agarose sobre uma fonte de luz ultravioleta para visualização das amostras e aquisição de imagem.
Nota: O tampão de amostra contém o corante SYBR Green que permite a visualização do DNA e lhe dá densidade
Resultados:
Árvores filogenéticas:
1M - 10M:
1R - 10R:
20M - 29M:
20R - 29R:
Conclusões:
Gene Matk (1M - 10M):
Através do gene MatK é possível concluir que existiu, primeiramente, uma separação que originou dois grupos: as variantes n4M, n8M, n10M e n1M e as variantes n6M, n5M, n7M, n9M e n3M. Posteriormente, foram surgindo outras divergências, resultando em várias variantes. É possível observar que existe uma grande proximidade entre as variantes n4M - n8M e n9M - n2M - n3M.
Gene Rcbl (1R - 10R):
Podemos observar que inicialmente existe um grau muito elevado de proximidade entre as variantes n1R e n10R. Posteriormente, a amostra n8R distanciou-se geneticamente de todas as restantes amostras. As amostras restantes distanciaram-se das iniciais, no entanto, pode observar-se um grau de evolução muito semelhante, tornando-as geneticamente semelhantes entre si.
Gene Matk(20M - 29M):
Nesta árvore filogenética observamos apenas a evolução das amostras n23M e n29M, tornando-se geneticamente diferentes das restantes e entre si. As restantes, segundo o gráfico, não registam uma grande divergência, permanecendo semelhantes entre si.
Gene Rcbl (20R - 29R):
Nesta árvore filogenética, é possível observar que primeiramente houve uma divergência que separou a variante n28R das restantes. Posteriormente, ocorreu outra divergência que originou a variante n23R, separando-se do ramo que dá, seguidamente, origem às restantes variantes. As restantes variantes não apresentam divergências significativas, segundo a árvore filogenética, demonstrando-se bastante semelhantes entre si.
Nota: Não foi possível retirar mais dados relativos às relações filogenéticas das variantes, uma vez que as árvores registadas não permitem obter mais informação.

Reflexão:
No âmbito do trabalho prático realizado no ITQB, este relatório foi elaborado com o objetivo de refletir sobre as principais aprendizagens adquiridas.
Numa primeira parte, que abrange a componente de investigação, o foco foi a aprendizagem de técnicas laboratoriais como a extração de DNA genómico, a electroforese em gel e a realização da PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), bem como a utilização de materiais e equipamentos laboratoriais.
Numa segunda parte do relatório, retrata-se a vertente pessoal, caracterizada pela entreajuda e pela experiência de trabalho num laboratório.
Por fim, é realizada uma reflexão sobre a forma como esta experiência contribuiu positivamente para o nosso conhecimento, tanto para compreender os nossos interesses quanto para fazer a correspondência entre a realidade e a idealização do que é o trabalho em laboratório.
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