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Experiências de genética com Drosophila melanogaster Projeto ESQM/ITQB - 12º ano

Coelho, Martim nº21 ; Dores, Duarte nº6; Nisticó, Joana nº10; Sá, Filipa nº7


Passada uma semana da segunda sessão no ITQB, retornamos aos seus laboratórios para a terceira e última sessão e analisámos os resultados obtidos na geração F2.

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Para isso, realizou-se o seguinte procedimento:

  1. Colocou-se o tubo de vidro com moscas resultantes do cruzamento da geração F1, previamente adormecidas em gelo, numa placa de Petri;

  2. Com o auxílio do pincel e da lupa, procedeu-se à contagem das moscas obtidas na geração F2 (machos e fêmeas), separou-se de acordo com as características fenotípicas observadas (olhos brancos e vermelhos) e registaram-se os resultados;

  3. Eutanasiámos as restantes moscas.



Fig.1 - Adormecer as moscas com gelo e

contagem das mesmas à lupa, respetivamente.


Os resultados obtidos através do cruzamento da geração F1 foram os seguintes:

  • 49 fêmeas de olhos vermelhos (selvagens);

  • 16 machos de olhos vermelhos (selvagens);

  • 1 fêmeas de olhos brancos (mutantes);

  • 6 machos de olhos brancos (mutantes).


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Fig.2 - Resultados previstos para a geração F2.


Legenda: W+ olhos vermelhos (selvagens); W olhos brancos (mutantes).


Através da interpretação dos resultados obtidos, constatamos que estes estão de acordo com o previsto.

Desta forma, podemos concluir que a característica olhos vermelhos (característica selvagem) é dominante, enquanto que a dos olhos brancos (característica mutante) é recessiva e que a cor dos olhos é uma característica que está diretamente ligada ao sexo.


Com este projeto, podemos ter contacto direto com a Drosophila melanogaster e compreender na prática os cuidados a ter, o que implica, tempo de reprodução e até mesmo algumas falhas que fazem parte do procedimento, algo que no simulador de cruzamentos de moscas não foi possível, como algumas moscas voarem ou dificuldades no manuseamento. Passamos, também, a conseguir apurar melhor os resultados obtidos, nomeadamente no que diz respeito à distinção entre machos e fêmeas.

Cremos que foi uma experiência bastante gratificante e que nos trouxe mais conhecimento nesta área, bem como uma oportunidade única de contactar com investigadores formados na mesma.

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© Nuno Meia-Onça - Saladasciências

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